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Acessibilidade no ecommerce tenha uma loja inclusiva

Acessibilidade no ecommerce: tenha uma loja inclusiva

Quando falamos em acessibilidade, a maioria das pessoas pensa em recursos físicos como rampas e vagas para pessoas com deficiência. No entanto, o mundo virtual também apresenta diversos obstáculos que podem impossibilitar ou prejudicar o acesso de todos. Por isso, é essencial que você, lojista virtual, entenda mais sobre o assunto e tome algumas medidas melhorar a acessibilidade no ecommerce.

Segundo dados do IBGE, são mais de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, cerca de 24% da população do país. Além disso, o Brasil possui hoje milhões de idosos — pessoas que podem possuir algum tipo de limitação.

Já parou para pensar que essa parcela da população pode fazer parte do público-alvo da sua marca e gostaria de conhecer sua loja virtual, mas não consegue acessá-la? Enquanto as rampas e vagas para estacionar não fazem sentido no mundo virtual, há muito que pode ser feito para aumentar a inclusão e acessibilidade no ecommerce. Confira no detalhes neste conteúdo 😉

Acessibilidade no ecommerce: por que é importante?

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Foi somente em 1991, com a aprovação da Lei 8.213, conhecida como lei de cotas para pessoas com deficiência, que essa parte da população começou a ter seus direitos preservados.

Em 2015, os esforços em direção a um país mais inclusivo culminaram da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146), destinada a “assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência”.

Em outras palavras, a lei reconheceu que qualquer pessoa, tenha ela a limitação que for, deve ser respeitada e ter seus direitos garantidos. Isso inclui, claro, o direito de comprar.

A acessibilidade é definida pela legislação brasileira como a condição básica para que pessoas com deficiência possam utilizar serviços com segurança e autonomia.

No caso da acessibilidade no ecommerce, isso significa pensar na usabilidade do seu site para permitir, por exemplo, que pessoas com deficiência visual possam realizar uma compra ou ainda que pessoas surdas ou ensurdecidas possam acompanhar um tutorial em vídeo na rede social da loja.

Mas como? Primeiro é preciso pensar nos tipos de acessibilidade.

Tipos de acessibilidade: como aplicar ao ecommerce?

As deficiências mais comuns são a visual, auditiva ou motora, e podem ou não ser permanentes. Além disso, há as deficiências intelectuais e cognitivas.

Independentemente da condição, é importante pensar em todas. Por isso, existem diversos tipos de acessibilidade no ecommerce, cada uma desenvolvida (e em desenvolvimento) para necessidades específicas. Isso inclui qualquer situação que possa limitar a ação de uma pessoa dentro da sua loja (ou das redes associadas), desde a pesquisa de um produto até um atendimento pós-compra.

Por exemplo, já imaginou se o único canal de atendimento oferecido na sua loja é o telefone, e seu cliente é uma pessoa com deficiência auditiva ou com limitações na fala? A boa notícia é que, atualmente, é possível contar com diversos tipos de recursos para aumentar a acessibilidade no ecommerce. Abaixo, damos algumas dicas:

1. Múltiplas formas de leitura de tela

Sua tela deve ser legível para todas as pessoas. Lembre-se de que não estamos falando apenas do texto, mas também de imagens e vídeos.

Para pessoas com deficiências visuais, você deve verificar se os textos estão escritos de forma legível. Além disso, deve criar descrições para as imagens dos produtos, para que todos os textos sejam lidos facilmente por leitores de tela. Outra alternativa é ter um plugin que transforme os textos em áudio.

No caso de vídeos, você pode contratar profissionais para criar uma audiodescrição (AD), em que há uma narração do está aparecendo na tela.

Para pessoas com deficiências auditivas, você pode usar uma ferramenta que transforme áudios ou vídeos em texto.

Além disso, há a opção de contratar profissionais especializados para criar materiais em linguagem de Libras ou Legendas para Surdos e Ensurdecidos (LSE).

2. Layouts limpos e organizados

Aqui você deve pensar no tamanho da letra, espaçamento do texto e número de componentes do layout — banners e propagandas em movimento, por exemplo, podem dificultar a leitura por pessoas com dislexia.

Evitar grandes blocos de texto também é fundamental.

Além disso, também vale a pena disponibilizar a opção de aumentar a fonte das letras, para pessoas que enxergam de forma limitada.

3. Navegação por teclado

Seu site pode permitir a navegação por teclado para aquelas pessoas que possuem dificuldade de movimentar o mouse.

4. Conteúdo de fácil entendimento

Além de ser uma boa prática para todos, um conteúdo claro, bem escrito e sem erros gramaticais pode ajudar tanto deficientes visuais que usam leitores de tela (como mencionamos acima) quanto pessoas com deficiências intelectuais e cognitivas.

Isso também vale para suas mídias sociais! Além do uso da hashtag #PraCegoVer, algumas redes, como o Instagram, possuem recursos específicos, como o campo de “texto alternativo” em que você pode adicionar uma descrição da foto publicada. Existem também ferramentas de inteligência artificial que detectam elementos e geram uma descrição em áudio.

5. Contraste das cores e botões

Dependendo da sua escolha de paleta, as pessoas daltônicas podem ter dificuldade de ler ou entender o que sua loja virtual propõe.

Alguns plugins permitem que elas criem filtros de cores que facilitam sua leitura — ou você pode desenvolver o site com isso em mente. O contraste também pode ajudar pessoas com outras questões visuais ou deficiências cognitivas.

6. Atendimento ao cliente preparado

A equipe de atendimento ao cliente também deve receber treinamento para dar suporte a todas as pessoas. Então, vale a pena criar um workshop de conscientização e ensino sobre as necessidades de diferentes pessoas, com deficiência ou não.

Além disso, é importante ter um canal de atendimento adequado para deficientes auditivos, como chats ou e-mail, por exemplo. Estamos caminhando para um mundo cada dia mais inclusivo e acessível. Então, pesquise sobre o assunto, procure ferramentas e vá adaptando o seu ecommerce da melhor forma possível, pois com certeza valerá a pena para você e para os seus clientes.